Crânios
Quebrados = Teahupoo (pronuncia “tei-a-rú-po”)
Nathan Fletcher em Teahupoo, Taiti, em 27ago11, foto: Brian Bielmann
Para nós iniciantes no mundo do
surf, costumamos ouvir, ver nomes em revistas, pousadas entre outras coisas
relacionadas ao surf, porém na maioria das vezes não sabemos identificar de
onde vêm esses nomes!
Então
vamos compartilhar alguns desses nomes, hoje, especialmente aos que se refere
ao TAITI.
A
ideia é descrever o local e suas nuances sejam eles geográficos ou afetivo, e
claro sua ONDA mais conhecida, carinhosamente como “Crânios Quebrados” TEAHUPOO.
“O Taiti é uma profusão de
flores, plantas e árvores irrompendo de todo trecho de terra disponível, de
aves paradisíacas junto às bananeiras e orquídeas, de coqueiros repletos de frutos
lutando por espaço com abacateiros, bastões-do-imperador e antúrios... são
lagoas cujas tonalidades safira e esmeraldas... picos vulcânicos pontudos se
elevavam acima, tão drapejados de floresta tropical verde-escura que quase
pareciam negros. A ilha tem a forma de um oito malfeito, com círculo superior
(Tahiti Nui – Taiti grande) cerca de três vezes maior que o inferior (Tahiti
Iti – Taiti menor).
Percorrendo o Tahiti Nui, você
vai se depará com lojinhas com letreiros em francês e barracas de beira de
estrada vendendo mamões e óleo de monoï. Ao passar o TARAVAO, o istmo que liga
as duas partes do oito, segue-se sempre até o final da estrada pois TEAHUPOO,
localiza-se no final de Tahiti Iti, onde se vê uma pedra pintada que diz: “Teahupoo:Milha
0”.
Lá tem uma casa branca de dois
andares conhecida como “Mommy and Poppy´s”, é a base do surf, de lá para a
arrebentação de Teahupoo, cerca de 1,5 Km mar adentro.
Como descrever a onda:
“Cortina de vidro explodindo no
recife, a crista de um tubo de 10 metros atingindo a terra como um apocalipse
líquido”.
“Lápis-lazúli forte, esmeralda
profunda, água-marinha fraca – suas águas têm as cores de joias, e sua pesada
crista branca cintilava ao sol. Mas, embora a onda seja linda, tem a
personalidade de uma serra circular”
foto: SURFGURU
*Texto inspirado e retirado do livro A ONDA, de Susan Casey.